A diretora do agrupamento deseja a toda a comunidade, pela voz dos alunos, o que de melhor o ano de 2019 nos pode dar.
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Foi uma experiência diferente, muito boa e positiva. Adquirimos novos conhecimentos e permitiu-nos conviver durante vários dias
com pessoas diferentes, longe das nossas famílias e amigos habituais, comunicando quase sempre em inglês e conhecer um país
diferente. Valeu a Pena!
Afonso Mota (7ºA); Guilherme Guerreiro (7ºE); Raúl Nunes (7ºA)
Atividades de Matemática - Março de 2018
2º Encontro transnacional de coordenação do projeto
(M1 – Transnational Project Meetings)
7 a 9 de dezembro de 2017, Škocjan, Eslovénia
O segundo encontro do projeto Erasmus+ realizou-se durante o mês de dezembro na escola Fran Metelko, na pequena localidade de Škocjan, na Eslovénia. Neste encontro participaram apenas os professores coordenadores de cada escola parceira. O mesmo teve como objetivo a apresentação de planos de atividades STEM e a definição de um modelo comum a todas as escolas. Nesse sentido, cada coordenador levou um plano de atividade elaborado na sua escola para discussão com os parceiros. O nosso agrupamento apresentou uma atividade de construção e automatização de brinquedos óticos (taumatrópio, fenacistiscópio, zootrópio e praxinoscópio) que serão desenvolvidos na disciplina de CineCiência do 7º ano. Durante as reuniões de trabalho discutiram-se as várias atividades apresentadas, identificaram-se os pontos fortes e fracos das mesmas e incluíram-se novas ideias que entretanto surgiram.
Dia 1
No primeiro dia começamos por visitar a diretora da escola às 07:00. Os dias na Eslovénia começam cedo, muito cedo! Fomos recebidos à entrada da escola por dois alunos com vestes tradicionais, que nos ofereceram um pão típico acabadinho de fazer. É um costume local receber as visitas desta forma. O pão ainda está quente e quando nos convidam a passar o pão numa tijela de sal achamos estranho ao início, mas o resultado é delicioso! No hall de entrada da escola está uma mesa com outros dois alunos e por cima deles as bandeiras de todos os países parceiros do projeto Erasmus+. Dizem-nos que todos os dias há dois alunos de serviço na receção e que vão mudando durante a manhã.
Continuamos para o gabinete da diretora, onde a professora Irena já nos espera. Somos convidados a tomar um chá acompanhado de bolos, fruta e também do pão típico, que entretanto os alunos trouxeram. Seguem-se os agradecimentos formais e uma troca de lembranças das várias escolas parceiras. A professora Irena oferece-nos, entre outras coisas, uma caneta que simboliza o patrono da escola, o padre católico e filólogo Esloveno Fran Metelko que foi o autor do novo alfabeto da linguagem eslovena.
Deixamos por momentos a escola principal para irmos até um polo de ensino primário que fica numa aldeia muito próxima. As professoras já estão à nossa espera e os cerca de 40 alunos estão agrupados numa sala polivalente. Ficam muito curiosos à nossa chegada mas isso não interfere na sua concentração para a atuação que têm preparada. Cantam e dançam algumas músicas tradicionais, as quais fazem parte da sua herança cultural. Depois deste momento descontraído, a professora responsável pelo polo convida-nos a visitar as várias salas da escola. Finda a visita, despedimo-nos das professoras e agradecemos a receção antes de voltarmos à escola “mãe”.
De barco à vela na Eslovénia
Da parte da tarde vamos assistir a uma aula do 5ºB onde será implementado um dos planos de atividade da colega Jasmina Povše. Na Eslovénia, até ao 5º ano os alunos só têm um professor. Só a partir do 6º ano é que há um professor para cada disciplina. Esta atividade chama-se “vessel on wind – sailing boat” e tem como finalidade construir um barco à vela para estudar os fenómenos naturais, como o vento, a pressão do ar, o movimento de objetos na água, entre outros. A turma está divida em grupos e somos convidados a integrar um dos grupos de trabalho. A colega já tinha feito a introdução teórica na parte da manhã. Agora pretende-se que os alunos sigam o processo do design de engenharia para produzirem o seu protótipo e realizarem testes e afinações ao produto.
A sala tem diversos materiais e ferramentas espalhadas para os alunos poderem trabalhar. A escolha dos materiais é completamente livre. Cada grupo faz o barco com recurso à tecnologia que achar mais conveniente. Tento interferir o menos possível no meu grupo, para que os alunos possam decidir por si próprios. A comunicação também é bastante básica pois nestas idades o inglês dos alunos ainda é muito simples. Na primeira tentativa colocam a vela a 90º no barco e quando vão testar na água constatam que o barco anda em círculos! Ficam apreensivos na procura de uma solução para o problema. Vejo-me na obrigação de dar uma ajuda. Pego então numa folha de papel e desenho um esboço de um barco com dois mastros e duas velas, cada uma delas ligeiramente inclinada. Eles ficam muito curiosos, pois ninguém está a fazer barcos com duas velas! Vão rapidamente procurar os materiais necessários e constroem um novo modelo. Quando testam o barco com as novas velas é a surpresa total! Agora sim, o barco já está pronto a navegar por mares nunca dantes navegados. Ou não tivéssemos nós sido mestres dos mares em tempos de outrora.
Depois de um breve lanche, ao final da tarde reunimos a equipa do projeto para fazer um balanço dos planos de atividade e acertarmos alguns detalhes sobre o melhor modelo a implementar. No final do projeto, vamos publicar um livro com todos os planos de atividades elaborados nos diversos países. Esta é uma das tarefas que está à responsabilidade do nosso agrupamento.
Aproveitamos ainda para fazer uma avaliação da proposta da página Web do projeto e de outros canais de disseminação como o eTwinning, e também para conhecermos um pouco do sistema educativo esloveno.
Dia 2
No segundo dia do encontro, começamos por visitar o presidente da junta de freguesia, um senhor simpático que nos recebeu de forma muito amável e com quem tivemos oportunidade de conversar durante algum tempo. Falou-nos essencialmente da região num tom bastante apaixonado, como para quem não há melhor lugar no mundo para se viver do que na terra onde se nasceu, onde se foi criado e onde se decidiu permanecer ao longo da sua vida. É um homem da terra certamente.
Vamos andar de baloiço
Voltamos à escola para ir assistir a mais uma atividade, desta vez preparada pelo colega Aleksander Božič. Hoje a turma é o 5ºA e a atividade chama-se “I swing, you swing”. Trata-se de construir um modelo de um baloiço, testá-lo e avaliá-lo. A turma já está à nossa espera quando chegamos. O colega tem uma abordagem bastante dinâmica e rapidamente nos integra na turma. Sentamos cada um na sua mesa e assistimos à explicação teórica que faz numa mistura de Esloveno com Inglês, o que nos permite estar por dentro do assunto. A dada altura o professor pede a cada um dos professores estrangeiros que escrevam no quadro a palavra “baloiço” no seu idioma nativo. Depois desafia os alunos a lerem cada uma das palavras, o que transporta toda a sala para uma saudável risota. Após esta fantástica integração, fazem-se grupos de trabalho e lançamos mãos à obra com os alunos.
A primeira coisa que se têm de fazer é desenhar um baloiço e atribuir-lhe um nome à escolha. Depois do modelo em papel, passamos para a parte da construção. Para isso utilizamos os kits LEGO WeDo 2.0. O professor vai acompanhando o desenvolvimento dos trabalhos nos grupos, lembrando sempre os vários passos do processo do design de engenharia. Cada grupo constrói um modelo completamente diferente e no final da aula os alunos ficam surpreendidos com os baloiços uns dos outros. O mais importante contudo é o processo e não o produto final em si.
Depois de terminar a aula, os alunos deixam a sala e nós os professores ficamos a fazer um balanço da atividade. Todos concordamos que a abordagem e a metodologia do professor foi fundamental no sucesso da mesma. O relacionamento muito próximo do professor com os alunos permite-lhe partilhar o seu entusiasmo com eles, o que é bem patente na motivação dos alunos durante a atividade.
Depois do almoço na escola, assistimos a uma breve apresentação de uma exposição temática que está patente nos corredores da escola sobre Anne Frank. Somos acompanhados por alguns dos alunos mais velhos que nos fazem um resumo da informação apresentada em cada expositor.
A parte da tarde foi dedicada ao trabalho interno da equipa do projeto. Após analisados os planos e as atividades práticas a que assistimos, definimos um modelo para ser usado por todas as escolas parceiras na elaboração das suas atividades. O nosso agrupamento será responsável por compilar essas mesmas atividades num livro de atividades STEM, o qual faz parte dos vários produtos finais do projeto.
À noite vamos até Liubliana, a capital do país que fica a cerca de huma hora de ditância para visitar o museu de história natural da Eslovénia. O evento não estava no programa, mas foi uma cortesia de escola local que organizou esta visita para todos os professores locais. Vamos todos juntos num autocarro alugado para o efeito e assim temos oportunidade de confraternizar com os colegas eslovenos. Visitamos o museu onde nos são apresentadas muitas das espécies de animais locais que viveram no país ao longo dos vários períodos geológicos, e algumas coleções particulares de minerais, borboletas, entre outras. Depois do museu vamos conhecer o centro de Liubliana. Esta cidade é o orgulho de todos os eslovenos, pois é possuidora de uma beleza invulgar. A cidade, apesar de pequena para uma capital, tem várias universidades, um ambiente jovem e vibrante e é muito cultural. Como estamos na época natalícia, as ruas estão todas enfeitadas e as barrquinhas espalham-se pela cidade, onde se pode comprar guloseimas ou provar alguns petiscos locais.
Depois do petisco regressamos a Škocjan numa viagem bastante animada pelos colegas eslovenos que nos brindam com canções de folclore tradicional.
Dia 3
O último dia do encontro é dedicado a visitar uma das principais atrações naturais e turísticas da Eslovénia, a caverna de Postojna, onde implementamos mais um plano de atividade STEM. A pequena cidade que dá o nome à caverna (ou gruta) fica a cerca de uma hora e meia de viagem de Škocjan, perto da fronteira com Itália.
A caverna é de facto uma gruta com uma dimensão impressionante, uma das maiores da Europa. É de tal maneira grande que temos de fazer uma viagem de comboio no interior durante 10 minutos, antes de começarmos a visita a pé. A partir dai passamos por várias galerias onde um guia nos vai contanto a história da exploração da gruta, enquanto nos chama a atenção para as principais formações geológicas.
A vida no submundo da escuridão
Numa das últimas galerias conhecemos o mais famoso habitante da gruta. Sim, esta gruta tem habitantes! Trata-se de uma criatura impar que se dá pelo nome de proteus (Proteus anguinus), um anfíbio cego endémico das águas subterrâneas das cavernas dos Alpes Dináricos do sul da Europa. Esta simpática criatura tem uma esperança de vida de 100 anos e consegue viver vários anos sem qualquer tipo de alimento! No parque do qual a gruta faz parte, podemos também visitar um viveiro onde estão vários Proteus. Em maio de 2016, o mundo assistiu pela primeira vez ao nascimento de uma cria de Proteus em cativeiro. A caverna de Postojna é considerada o berço de um ramo especial da biologia, a espeleobiologia, devido ao proteus e outros dos seus habitantes.
Fomos em seguida visitar o castelo de Predjama, um castelo construído no meio de um penhasco vertical em cima de uma caverna, com vários túneis subterrâneos que ofereciam refúgio aos seus habitantes. Hoje o castelo consta no famoso livro de recordes do Guinness como o maior castelo do mundo, construído numa caverna.
Assim terminamos a visita a este belo país do centro da Europa, admirando várias das suas belezas naturais. Em março de 2018 voltaremos com os alunos.
1º Encontro transnacional de formação de professores
(C1 - Short-term joint staff training events)
Outubro, 2017, Antalya, Turquia
O primeiro encontro internacional do projeto Erasmus+ - “Minds on, Hands on, STEM Goes on”, decorreu no passado mês de outubro no sul da Turquia, na cidade costeira de Antalya. Durante os dias 23 a 27 de outubro três professores do nosso agrupamento estiveram reunidos com os restantes parceiros do projeto para a primeira reunião formal de trabalho. O objetivo deste encontro, para além do primeiro contacto presencial da equipa transnacional, foi proporcionar um espaço de formação sobre a temática da integração das STEM no contexto educativo. Parte I A organização do evento esteve a cargo dos colegas da escola Yeniköy Ortaokulu que fica na localidade de Döşemealtı, no distrito de Antalya. À chegada fomos recebidos pelo coordenador local do projeto que nos apresentou aos restantes parceiros, bem como ao diretor da escola local. O primeiro dia de trabalhos foi reservado para as visitas às entidades oficiais da região. Assim, começamos a manhã no moderno edifício da câmara municipal de Döşemealtı, onde fomos recebidos pelo Sr. Presidente daquela edilidade. Juntou-se a nós também o diretor da escola local. Num ambiente descontraído e cortês, o Sr. Presidente agradeceu a nossa presença e a importância que o projeto releva para a sua cidade, e em particular para a escola Yeniköy Ortaokulu. Falou-nos sempre em Turco, auxiliado pela tradução para Inglês do responsável pelo pelouro da educação. Contou-nos um pouco sobre o papel da câmara no pelouro educativo e da região no geral. |
Seguimos para a próxima visita oficial.
Apesar de não constar no programa, fomos solicitados a visitar o centro de coordenação metropolitana, um organismo que faz a ligação da gestão do distrito de Antalya com a gestão local de Döşemealtı. Fomos recebidos pelo diretor do centro, bem como por alguns elementos da comunidade local. Mais uma vez agradeceram a nossa presença salientando a importância que estes projetos têm para a comunidade local e garantindo aos responsáveis da escola local todo o apoio que necessitarem, o que deixou os nossos colegas turcos bastante agradados. Seguiu-se aquele momento típico da partilha do chá, após o que seguimos viagem.
A próxima paragem foi na direção regional de educação. Fomos recebidos pelo Sr. diretor que nos deu as boas vindas e apresentou alguns dados do contexto educativo local, assim como as bases estruturais do sistema educativo na Turquia. Abordaram-se essencialmente aspetos organizacionais e processuais e não tanto aspetos pedagógicos, o que de certa forma se compreende a este nível de organização. O Sr. diretor mostrou-se bastante curioso em perceber o funcionamento dos nossos sistemas educativos, tendo solicitado que partilhássemos alguma informação acerca da nossa realidade. Gerou-se uma agradável conversa (com a respectiva tradução pelo meio) na qual ficamos a saber por exemplo, que o sistema educativo público na Turquia é totalmente centralizado ao nível dos conteúdos. É o governo central que decide o currículo e a direção regional garante o seu cumprimento nas escolas da região. Já no que diz respeito aos recursos, a escola recorre à autarquia. A autonomia das escolas é pois bastante limitada, se é que ela existe mesmo. O corpo docente, por outro lado, é da responsabilidade da direção local de cada escola. A acompanhar este momento de conversa e como por esta altura já se adivinhava, veio mais uma rodada de chá. Alguns colegas menos adeptos das ervas do oriente, começaram por esta altura a recusar de forma educada. Nós os portugueses não quisemos fazer essa desfeita. Afinal de contas fomos nós que no séc. XVI trouxemos este hábito do oriente!
Após a receção formal, somos convidados para o almoço bufete. Cada um serve-se do que quiser. O desafio é tentar decifrar a gastronomia local. Para nos ajudar, explicam-nos onde estão as sobremesas e os pratos principais ... e basicamente é isso. O resto estamos por “nossa conta e risco”. Não que a qualidade oferecida esteja em causa, mas conhecendo eu alguma da comida local, certamente que alguns dos pratos têm uma quantidade generosa de especiarias. Isto pode ser um problema para o paladar estrangeiro, mas no final ninguém se queixou, seja por delicadeza ou não. Claro que não podia faltar o chá e outra das bebidas preferida dos turcos: ayran. Basicamente consiste em iogurte líquido salgado. Os turcos comem iogurte com tudo e como se isso não bastasse, ainda fazem bebida dele. Eu pessoalmente aprecio bastante. Nas sobremesas também não podiam faltar as baclavas, entre outras iguarias indecifráveis.
Umas preparadas, outras espontâneas. Vamos vendo os trabalhos que estão a fazer e falamos um pouco sobre o nosso país para saciar a curiosidade dos alunos. Alguns pedem-nos para ensinarmos palavras em Português. Numa das turmas ensinamos os alunos a contarem até 10 na língua de Camões. Acabamos por ter alguns momentos de interação muito interessantes com as crianças. Afinal de contas, o professor é sempre professor independentemente da língua a que recorre para comunicar com os seus alunos.
Não se veem projetores nem quadros interativos, apenas os velhinhos quadros de giz. Num ambiente tão “hostil” como este é necessária extrema criatividade para conseguir ensinar o que quer que seja. Ser professor é isso mesmo. É de louvar o trabalho destes nossos colegas. Um corpo docente relativamente jovem que tenta remar contra as circunstâncias, para proporcionar um mundo melhor às gerações futuras.
Este encontro permitiu-nos estabelecer o enquadramento teórico e empírico no qual está assente o projeto, assim como conhecer os parceiros envolvidos no mesmo. Houve tempo ainda para esclarecer as atividades planeadas, e definir o calendário dos vários encontros internacionais.
Agora, como se depreende do título do projeto, é “por as mãos na massa” e deixar a ciência fluir.
10out2017
Minds on Hands on STEM Goes on” (2017-2019) FlyerPortugal
Descrição
: O objetivo principal do projeto é tornar o ensino das ciências e da matemática mais relevante e significativo para os nossos alunos tendo em atenção o respeito, crenças e a diversidade cultural. A contribuição mais relevante do projeto será a integração das STEM no currículo escolar de uma forma holística. Serão desenvolvidas e implementadas atividades relacionadas com as áreas STEM para os 6º,7º e 8º anos nos programas escolares.
Escolas parceiras:
“Chegou a nossa vez!”
Certamente já ouviram dizer que Portugal é um país que está na moda entre os estrangeiros! No Algarve talvez não se falo tanto nisso, porque desde há muito que estamos acostumados a receber gentes de outras terras. Mas é um facto que muita gente de fora está a descobrir o nosso país recentemente.
O projecto Erasmus+ “Minds on, Hands on, STEM Goes on” não ficou alheio a esta realidade e agora que chegou a nossa vez de organizar a 4ª mobilidade de alunos, muitos são aqueles que nos querem visitar. Assim, entre os dias 5 e 9 de novembro próximo, vamos receber no agrupamento um total de 18 alunos e 11 professores das escolas parceiras projeto. Relembro aqui a localização de cada escola: Alatskivi – Estónia; Dosemealti-Turquia; Skocjan-Eslovénia e Varna-Bulgária. Esta é até ao momento o intercâmbio que vai envolver mais pessoas ao longo de todo o projecto, e já vamos para o segundo ano de actividade.
Durante esta semana vamos continuar a explorar de forma muito prática conteúdos das várias disciplinas STEM (science, technology, engineering, and mathematics) e uma vez que a nossa matriz cultural está muito ligada ao mar, não poderíamos deixar de abordar este contexto específico. Os alunos vão estar envolvidos num conjunto de actividades dentro e fora da escola que lhes vai permitir um contacto direto com o melhor que se faz na nossa região nas várias áreas atrás referidas. Partilho convosco algumas delas para despertar a vossa curiosidade: Construção de um Zootrópio; Feira das ciências e lançamento de foguetões de água; Visita à Universidade do Algarve, onde iremos visitar várias centros de investigação, entre os quais um centro de reprodução de cavalos-marinhos ou o Veículo Submarino Autónomo que é uma tecnologia única no Sul de Portugal. Iremos ainda visitar o Parque Natural da Ria Formosa, uma das 7 maravilhas naturais do nosso país, com sede na Quinta Marim, em Olhão. Como é essencialmente do mar que trata o nosso programa, não poderíamos deixar de ir para o mar. Por isso vamos fazer um baptismo de mar a bodo de uma lancha de fiscalização rápida da marinha Portuguesa, com embarque a partir do cais de Vilamoura.
Será para nós um desafio tremendo a organização deste evento. Para isso contamos com o apoio de todos os professores que fazem parte da equipa do projecto, da direcção do agrupamento e das famílias dos alunos do 8ºA, 8ºB. 8ºF, 7ºA. 7ºD e 6ºF, as quais irão receber em suas casas todos os alunos estrangeiros. Sem o envolvimento e apoio destas famílias seria impossível realizar esta actividade, por isso desde já o meu profundo agradecimento.
Acredito que será uma experiência bastante enriquecedora para todo o agrupamento e que todos os alunos, professores e auxiliares terão a oportunidade de se envolverem nesta semana de intercâmbio cultural. Afinal temos a fama de bem receber e talvez por isso tanta gente nos queira visitar. Vamos mostrar a quem nos visita que não se trata de uma moda, mas que isso faz parte da nossa cultura e forma de estar na vida e no mundo!
Sejam todos bem-vindos …
Hugo Mártires
Coordenador Erasmus+