As turmas do 8ºF, 8ºH e 9º F, participaram na 15ª edição do concurso “Água Jovem 2025”, destinado a todas as crianças e jovens que frequentam o ensino pré-escolar e os 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico do Algarve, promovido pela Associação Portuguesa do Ambiente (APA) e pela Administração da Região Hidrográfica do Algarve (ARH Algarve).
A edição deste ano tinha como temas: “Desafios da Água – Alterações Climáticas e Eficiência Hídrica na Escola” (Tema I) e “As Alterações Climáticas e impacte no aspirante Geoparque Algarvensis” (Tema II).
Os trabalhos vencedores tiveram apresentação pública no dia do “Fórum Água Jovem 2025”, que se realizou no dia 22 de maio, em Loulé, inserido na “Semana do Clima”, promovido pela Câmara Municipal de Loulé.
A turma F, do 8º ano, destacou-se ao alcançar o 3º lugar entre dezenas de participantes de toda a região do Algarve, na categoria “3º ciclo”.
Nesse dia, os jovens participantes foram convidados a conhecer vários locais emblemáticos de Loulé e a participar em diferentes atividades, associadas à Agenda 2030 e aos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, dinamizadas por várias equipas da APA/ARH Algarve e da sua rede de parceiros.
O trabalho desenvolvido pela turma do nosso agrupamento, “Eficiência Hídrica na Escola EB 2.3 de Quarteira”, teve como principal objetivo identificar, analisar e apresentar resultados e soluções para a problemática da disponibilidade hídrica na região do Algarve e em particular para a gestão local da água.
Através dos dados relativos ao consumo anual de água da EB 2.3 de Quarteira, fornecidos pela Unidade Operacional de Eficiência Hídrica da Câmara Municipal de Loulé, desenvolveu-se:
• A construção de maquete da EB 2º.3º Ciclos de Quarteira (escala 1:50);
• A análise do consumo de água da EB 2º.3º Ciclos de Quarteira;
• O cálculo da área coberta da EB 2º.3º Ciclos de Quarteira;
• A análise do gráfico termopluviométrico de Quarteira (https://pt.climate-data.org/);
• A relação entre o consumo total de água com o potencial de captação de água pluvial para utilização não potável;
• Uma abordagem ao método de tratamento das águas pluviais para consumo não potável.
O trabalho, coordenado pelo professor de geografia, Ricardo Brites, em colaboração com as professoras, Sónia Aleixo (matemática), Silvia Rio (educação visual) e Jacinta Afonso (físico-química) procurou reunir saberes e experiências didáticas, com caráter inter, multi e transdisciplinar, no sentido de ir ao encontro dos objetivos traçados no concurso em questão: “sensibilizar para a importância da preservação do património água, e da sua gestão participada, promovendo simultaneamente o conhecimento do território e dos ecossistemas aquáticos da região em estudo, numa perspetiva de educação não formal”.


