No passado dia 7 de março, decorreu na sala F7, com a turma 11ºB, num projeto de autonomia curricular entre as disciplinas de Cidadania e Desenvolvimento e Desenho A, uma atividade intitulada Retratos da real Beleza - O Olhar do Eu e do Outro. A atividade contou com a participação de uma ex-aluna, Susana Isabel, que foi convidada a recriar o retrato através da expressão da oralidade dos alunos, numa autorreflexão da imagem projetada por estes. O objetivo deste desenho artístico foi mostrar a percepção que cada um tem de si. No final, refletiu-se sobre a dificuldade que cada um tem em perceber a sua própria beleza e tentar desconstruir a visão disfórica de nós mesmos.  

Aurélia Farrajota

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Este programa teve início em Portugal no ano letivo 2008/9 e segue o modelo que a “Fundação Jack Petchey” criou para Inglaterra. Baseia-se num programa desenvolvido com o objetivo de ajudar os jovens a desenvolverem competências de comunicação, especialmente no que respeita a falar em público. Todos sabemos que falar em público é uma situação que pode causar stress mesmo a pessoas com alguma experiência e percurso académico. Sabemos também que esta é uma competência fundamental, nos nossos dias, quer em contexto académico como profissional. Sendo por demais conhecida a importância de saber comunicar, este programa continuará nas Escolas dos concelhos de Albufeira, Loulé, Silves e Lagoa.

Este programa é composto por duas etapas. A primeira etapa consiste num Workshop de 7 horas, dinamizado por especialistas na área da comunicação e está aberto a jovens entre os 14 e os 16 anos. Nesta fase é desenvolvido um conjunto de atividades em que se propõe aos jovens realizarem diversos tipos de dinâmicas que promovem competências de comunicação e que facilitam a apresentação de um discurso em público. Para a fase seguinte os jovens selecionados irão organizar um discurso sobre uma temática à sua escolha, preferencialmente sobre um assunto que se relacione com as suas experiências/vivências.

foto-2.pngA semifinal será, sexta-feira 12 de abril na EB 2,3 Engº Duarte Pacheco em Loulé.

Em princípio os alunos devem chegar a escola por volta das 17h00  e a semifinal terá inicio as 18h30h.

Se possível, cada um dos três candidatos selecionados: Samantha Lugo do 9º C; Martim Pontes do 9º E e Daiana Tuchilus do 9º F do nosso Agrupamento, poderão convidar colegas para que os possam apoiar. A deslocação será da responsabilidade dos mesmos.

Se algum ou alguns dos nossos alunos forem seleccionados para “A Grande Final” esta irá decorrer no fim do ano lectivo em Albufeira.Todos os jovens recebem um prémio de participação, sendo destacados os 3 primeiros com um prémio especial.

Desejamos aos nossos alunos todo o sucesso e empenho. Façam o melhor que souberem.

 

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IMG 2751Palavras com História" - histórias (con) Vida  convidou a URAP - União de Resistentes Antifascistas Portugueses no âmbito da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril - Lutar, Viver e Celebrar Abril - Testemunhos e Vivências.
Recebemos José Baguinho e Eulália Miranda, alentejanos. Ele viveu na clandestinidade durante o regime do Estado Novo, ela recordou a prisão dos pais pela PIDE.
Tivemos um auditório repleto de jovens que testemunharam as descrições feitas pelos convidados sobre a vida miserável e opressiva vivida pelo povo português. Foram momentos recordados de forma emotiva, onde o apelo à reflexão, ao espírito crítico e à argumentação fomentaram algumas interações, em especial de uma aluna do 9º F e do Presidente da Associação de Estudantes, Afonso Guerreiro, ambas dignas de calorosos aplausos.
A palestra terminou com o lema "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais" entoando-se a  "Grândola Vila Morena"! 
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 Maria Fael

Foto.5O projeto de Promoção e Educação para a Saúde (PES) celebrou o "Dia Internacional da Mulher" reconhecendo a importância histórica e social da data. Alunos, professores e toda a comunidade educativa foram convidados a refletir sobre o tema, através de diversas atividades desenvolvidas ao longo da semana.
Para este propósito, foram partilhados vídeos com o objetivo de servirem como ponto de partida para a abordagem e exploração do tema, de forma a permitir uma maior consciencialização de toda a sociedade.
Na escola básica 2,3 São Pedro do Mar, foram colocadas frases sob o mote "E se...", convidando a comunidade educativa à reflexão sobre os direitos das mulheres e a igualdade de género.

Considerando os inúmeros pedidos de esclarecimento que têm chegado a esta direção relativamente a imagens que circulam nas redes sociais, alegadamente de casas de banho mistas, sem qualquer privacidade, na Escola Básica da Fonte Santa, na zona do 1.º ciclo, temos a esclarecer:

  • As imagens e o texto que foram apresentados não refletem a realidade das instalações sanitárias da Escola Básica da Fonte Santa 1.º ciclo.
  • A sinalética mostrada na fotografia não corresponde à da casa de banho apresentada.
  • As demais fotografias retratam uma das casas de banho afetas aos meninos, exclusivamente frequentada por estes.
  • As meninas possuem casas de banho separadas, exclusivamente destinadas a elas e sem urinóis.

A equipa da direção do Agrupamento

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É com muito gosto que apresento à comunidade escolar, o livro "História a 50 mãos" que inclui a participação de alunos, professores, funcionários e encarregados de educação que ficará disponível para leitura a partir do dia 11 de março.

Agradeço, mais uma vez, a gratificante participação de todos, esperando que gostem do trabalho final.

 Maria Fael

No final da primeira semana do mês de março, "Palavras com História" - histórias (con) Vida, levou à escola, Cátia Montes, Educadora Social de etnia cigana. Cátia foi exemplarmente ouvida por uma plateia de jovens que "beberam" cada uma das suas palavras sobre o tema "Sou cigana e depois?".
A palestra começou numa mistura de verdades e mentiras que os alunos tiveram de descodificar, dando início a uma interação constante entre a palestrante e a plateia.
Assistiram-se assim a momentos de descontração, reflexão e consternação, nomeadamente sobre situações vividas por Cátia no mundo do trabalho pela sua condição cultural e social. Cátia tem orgulho em ser cigana, mas tem  ainda mais  orgulho em ter conseguido sob condições adversas impostas por uma sociedade injusta e tantas vezes "cega"  formar-se numa área que considera a ideal para ela, o social, o poder com a sua perseverança, mudar preconceitos sobre a comunidade cigana, daí assumir-se como ativista, defensora dos direitos dos ciganos. Há muito ainda a fazer para a inclusão dos ciganos nas escolas. O agrupamento de escolas Dra. Laura Ayres é um dos bons exemplos dessa inclusão, mas também é preciso que as comunidades ciganas a aceitem e vejam nestas instituições uma mais valia  para o futuro dos seus jovens. Cátia desconstruiu mitos, apelou ao respeito que devemos ter uns pelos outros.
A plateia manteve-se uma hora e meia, sem fadiga e com vontade que o tempo não passasse.
Obrigada, Cátia.
 Maria Fael
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